Se te disser que sou calvinista
Não penses que me saberás lendo as institutas
Se te disser que sou Wesleyano
Não espere ver-me no Clube dos Santos
Se te disser que sou de esquerda
Não te surpreendas em ver-me junto à direita
Não me busque por rótulos, pois já os deixei
Hoje cultivo conteúdo
Agora sei que sei de tudo
Tanto quanto tudo de mim não sei
E me orgulho de não saber nada
Tanto quanto nada de mim eu sei
Quem fui? Quem sou? Quem serei?
Quem haverá de saber?
Só meu Rei... Só meu Rei
"...quero que meus textos sejam comidos. Mais do que isso: quero que eles sejam comidos com prazer. Um texto que dá prazer é degustado vagarosamente. São esses os textos que se transformam em carne e sangue, como na eucaristia." (Rubem Alves)
sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
O SERMÃO DE CRISTO
O Sermão das Bem-aventuranças constitui um texto universalista, estudado por todos os grandes mestres que surgiram depois de Cristo. A razão disso é muito lógica: todos aqueles que se propõem a viver e propagar a vida de amor, paz de espírito, alegria e justiça encontram nos preceitos e na própria vida de Cristo o mais justo modelo de tal vida.
As Palavras de Cristo são a exata expressão de seu próprio ser. Por isso conhecê-las é conhecê-Lo; tê-las na mente e coração é tê-Lo interiorizado; tê-la em seu modus vivendi é revelá-Lo ao mundo.
Informações e Pedidos: Juliozamparetti@hotmail.com
As Palavras de Cristo são a exata expressão de seu próprio ser. Por isso conhecê-las é conhecê-Lo; tê-las na mente e coração é tê-Lo interiorizado; tê-la em seu modus vivendi é revelá-Lo ao mundo.
Informações e Pedidos: Juliozamparetti@hotmail.com
quarta-feira, 5 de maio de 2010
TESTEMUNHAS DO QUÊ?
De 16 à 23 deste mês (Maio/2010) teremos a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, uma campanha internacional, encabeçada no Brasil pelo CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs). Este ano, o tema, que ficou a cargo das igrejas da Escócia, é VÓS SOIS TESTEMUNHAS DESSAS COISAS. A respeito disso, faço uma pequena reflexão que se segue:
O evangelho não é um conto do passado, mas, sim, a Palavra viva e eterna que se renova e se contextualiza ao tempo em que se vive. Se queremos testemunhar de Cristo, precisamos constatar nossa própria realidade encontrando-o, primeiramente, em nosso íntimo, hora por sermos seus embaixadores, hora por sermos os pecadores miseráveis a quem Ele se fez semelhante e por quem Ele se deu. Depois disso, haveremos de encontrá-lo no próximo, que como nós é tão santo e pecador.
Ao nos fazer seus nobres embaixadores, Cristo nos deu a incumbência de, tal qual seu exemplo, fazermo-nos servos de todos. O Cristo que cura, que salva, que reina, que tem todo poder sobre os céus e terra é o mesmo Cristo que sente fome, sede e frio; que está doente, nu, maltrapilho, preso atrás das grades ou encarcerado pela exclusão social, dormindo em baixo dos viadutos, nas ruas, sub-vivendo num sub-mundo, que fingimos não existir, ou não ser problema nosso.
Que insensatez a nossa! Buscar o Cristo num céu inalcançável e rejeita-lo e excluí-lo quando está ao nosso lado! Seria possível alcança-lo lá, rejeitando-o aqui? Não. Todavia, quando estendemos as mãos ao miserável sofredor, tão próximo e semelhante a nós, fazemos mui próximo o céu tão distante. Nisso consiste a vinda do Reino do Pai a nós.
Eis o paradoxo da Graça: o Reino que pedimos vir a nós é o mesmo Reino do qual somos enviados a semear; a paz que Cristo prometeu a nós é a mesma paz da qual Ele nos fez construtores; o amor que pedimos a Deus é o mesmo que devemos dispensar aos homens; o Cristo que desejamos testemunhar é o mesmo que precisamos manifestar. Portanto, de nada seremos testemunhas se não arregaçarmos as mangas e nos dispormos à diaconia para a qual Cristo nos comissionou.
O evangelho não é um conto do passado, mas, sim, a Palavra viva e eterna que se renova e se contextualiza ao tempo em que se vive. Se queremos testemunhar de Cristo, precisamos constatar nossa própria realidade encontrando-o, primeiramente, em nosso íntimo, hora por sermos seus embaixadores, hora por sermos os pecadores miseráveis a quem Ele se fez semelhante e por quem Ele se deu. Depois disso, haveremos de encontrá-lo no próximo, que como nós é tão santo e pecador.
Ao nos fazer seus nobres embaixadores, Cristo nos deu a incumbência de, tal qual seu exemplo, fazermo-nos servos de todos. O Cristo que cura, que salva, que reina, que tem todo poder sobre os céus e terra é o mesmo Cristo que sente fome, sede e frio; que está doente, nu, maltrapilho, preso atrás das grades ou encarcerado pela exclusão social, dormindo em baixo dos viadutos, nas ruas, sub-vivendo num sub-mundo, que fingimos não existir, ou não ser problema nosso.
Que insensatez a nossa! Buscar o Cristo num céu inalcançável e rejeita-lo e excluí-lo quando está ao nosso lado! Seria possível alcança-lo lá, rejeitando-o aqui? Não. Todavia, quando estendemos as mãos ao miserável sofredor, tão próximo e semelhante a nós, fazemos mui próximo o céu tão distante. Nisso consiste a vinda do Reino do Pai a nós.
Eis o paradoxo da Graça: o Reino que pedimos vir a nós é o mesmo Reino do qual somos enviados a semear; a paz que Cristo prometeu a nós é a mesma paz da qual Ele nos fez construtores; o amor que pedimos a Deus é o mesmo que devemos dispensar aos homens; o Cristo que desejamos testemunhar é o mesmo que precisamos manifestar. Portanto, de nada seremos testemunhas se não arregaçarmos as mangas e nos dispormos à diaconia para a qual Cristo nos comissionou.
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